A Verdade Eterna Não Revelada e a Verdade Eterna Revelada
– Símbolo No. 37
O véu de Maia
Ao longo da evolução, os seres humanos terrestres são capazes de adquirir uma compreensão cada vez mais elevada da verdade. A verdade sobre a vida é adaptada a cada etapa evolutiva para que esteja continuamente em contato com a faculdade sensorial dos seres e não dê a impressão de ser muito “ingênuo” ou muito “fantástico”.
A faculdade do instinto dos seres primitivos lhes permite ter uma vaga sensação de que existem poderes superiores ou que existe uma Divindade por trás da existência. Com sua fraca faculdade de inteligência, eles criam imagens de deuses à sua própria imagem e são capazes de acreditar apenas em deuses como grandes guerreiros. Cada cultura tem suas próprias mitologias. Mas os ideais guerreiros criam carma e sofrimento e, como resultado, também humanidade e o desejo de uma compreensão brilhante de Deus e do significado da vida. Até que haja uma combinação de inteligência bem desenvolvida e sentimento humano superior, o ser estará pronto para receber a verdade completamente revelada sobre a vida.
Bem na parte inferior do símbolo podemos ver um campo branco que vai aumentando de tamanho à medida que se move para a direita, isso mostra como a luz (amor) aumenta na consciência dos seres com cada estágio da evolução. A caveira e os ossos cruzados é um símbolo dos estágios onde o ser culmina na consciência diabólica e na adoração das trevas. A cidade banhada em luz simboliza a luz dos ideais religiosos ou ateus. Podemos ver como a luz está “escondida” dos sentidos dos seres animais, mas também podemos ver como eles obtêm acesso a experimentar mais e mais dessa luz gradualmente à medida que o véu de Maia cai de sua consciência.
Com a faculdade do amor universal o ser é capaz de sentir as vibrações do amor da Divindade (o triângulo branco e os raios que dele emanam). Não precisa mais de explicações.
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