Martinus em 1921 - 4 meses após sua iniciação cósmica
Martinus:
Aos 31 anos de idade, passei por um processo espiritual ou cósmico que me levou a uma missão cósmica. Os resultados dessa missão hoje compreendem todos os meus escritos cósmicos, minhas análises cósmicas – e os símbolos coloridos que os acompanham – da estrutura eterna e das leis do universo, manifestadas em minha grande obra principal LIVETS BOG e nos livros de símbolos A IMAGEM DO MUNDO ETERNO, bem como todos os meus livros menores e os textos das palestras que dei.
Fui chamado ou iniciado para criar essas análises e símbolos cósmicos do universo eterno, físico e mental como resultado de uma experiência diurna, completamente desperta e consciente, de um processo espiritual ou cósmico superior. Esse processo consistiu em uma experiência de duas visões particularmente fundamentais com várias visões subsequentes menores que as complementavam.
A primeira parte dessa experiência cósmica foi uma visão direta de Cristo, que me mostrou que eu deveria apresentar e revelar à humanidade a estrutura amorosa na luz divina do Cristianismo. Mas é claro que não consegui entender isso de imediato. Eu não tinha absolutamente nenhum treinamento, nenhuma educação superior, nenhuma qualificação ou diploma científico e nada sabia sobre os grandes filósofos e escritores sobre religião. Eu não era de forma alguma um estudioso. Eu só havia frequentado uma escola pequena e simples no interior, seis horas por semana no verão e um pouco mais no inverno. A escola tinha apenas duas turmas e um professor. Tudo o que aprendemos foi história da Bíblia, alguns salmos e um pouco de dinamarquês, aritmética, história da Dinamarca e geografia - isso foi tudo.
Como eu gostava muito da história da Bíblia, fiquei feliz em ir à escola. Era meu grande desejo estudar e ser professor quando crescesse. Mas não era a vontade de Deus que eu me tornasse professor. Meus pais adotivos tinham apenas o necessário. Não havia dinheiro nem para comprar uma revista, que na época custava apenas 8 øre. Depois de crismado, trabalhei como simples lavrador, depois como leiteiro, vigia noturno e finalmente como escriturário. Assim foi minha vida até os 30 anos, quando comecei a sentir o desejo de fazer algo mais útil para as pessoas do que escrever números, colunas intermináveis de números.. Senti que haviam forças fortes dentro de mim que absolutamente não conseguiam encontrar expressão suficiente mediante os milhares de números que eu tinha que escrever e somar todos os dias, além das outras coisas que meu trabalho exigia. Foi nesse estado e nesse ambiente que me encontrei quando me senti movido a olhar para o movimento teosófico, que naquela época era conhecido em grandes partes do mundo. Esse foi o ambiente anti-intelectual e primitivo em que passei minha infância e juventude. Eu não fazia ideia de que escondido atrás dos meus anos de adolescência e os que antecederam os 30 anos havia um mistério. Eu não tinha ideia de que atrás de mim eu tinha uma existência anterior ao meu tempo na Terra. Eu não sabia que nesse grande processo criativo divino eu já era abençoado com o conhecimento cósmico divino sobre o universo, a vida e o amor universal, assim como eu não sabia, ou naquele momento não ousava pensar, que nessa encarnação física devo levar o conhecimento divino ou a luz eterna adiante em seu próximo estágio para a humanidade terrestre.
O que levou ao meu chamado divino para minha missão cósmica
Foi graças a um dos meus colegas do escritório onde trabalhava que tomei conhecimento do movimento teosófico. Ele havia tomado por empréstimo um livro teosófico de um amigo. E com base no que ele leu nesse livro, ele me falou sobre teosofia e fiquei interessado em saber mais. Portanto, obtive permissão de seu amigo para pegar o livro emprestado. Mas o amigo, ou seja, o dono do livro, pediu que eu pegasse o livro dele. Ele gostaria de falar comigo. E assim, um dia em fevereiro daquele ano, ou seja, em 1921, fui visitar esse homem amigável e pude pegar o livro emprestado. Mas antes de fazer isso, ele me perguntou sobre minha atitude pessoal em relação à religião. Ele era um homem extremamente lido, enquanto eu não sabia mais ou menos nada sobre todos os novos movimentos religiosos que estavam florescendo naquela época. Minha única pergunta para ele era se esses novos movimentos religiosos tinham algo a ver com a oração a Deus. Ele me disse que sim, muito mesmo. E isso foi bom, porque se ele tivesse dito que não, eles não teriam interesse para mim. Embora eu deva ter parecido terrivelmente ingênuo, em sua opinião, para minha grande surpresa, quando eu estava saindo, ele disse: "Em breve você será meu professor". Como isso seria possível, eu não conseguia imaginar. Mas, no entanto, sua previsão foi cumprida em um grau muito maior do que ele poderia ter de fato imaginado. Ele se tornou meu primeiro apoiador dedicado e amigo próximo, e não hesitaria em me apoiar economicamente mais tarde, quando houvesse necessidade na missão que, como os leitores agora sabem, eu deveria cumprir. Esse apoio permitiu-me abdicar provisoriamente do meu trabalho no escritório e dedicar-me à minha missão, que já tinha começado na próxima vez que o visitei.
Depois de ter dedicado algum tempo lendo esse livro sobre teosofia, experimentei pela primeira vez a palavra "meditação". Eu me senti atraído imediatamente para experimentá-la. E naquela noite tranquei a porta do meu quarto e, de acordo com as instruções do livro, sentei-me e acomodei-me. Usei uma poltrona completamente nova que acabei de comprar. Amarrei um lenço escuro em volta dos olhos como proteção adicional contra quaisquer raios de luz da forte luz da rua que pudessem entrar pelas minhas cortinas. Ali sentei-me em total escuridão concentrando-me em Deus. E foi durante essa concentração em Deus e nessa escuridão total que eu, em uma visão cósmica diurna, desperta e consciente, experimentaria o meu ( naquele momento incompreensível) chamado divino para me manifestar como ciência cósmica, ou na forma de um explicação intuitiva, o "muito" que Jesus poderia ter dito aos seus discípulos, mas que nem eles nem as autoridades públicas da época tiveram um grau de desenvolvimento suficiente para poder entender ou aceitar, que foi o que levou as autoridades a enforcá-lo na cruz.
Mas chegou a hora em que os seres humanos estão começando a ansiar pela revelação de Jesus Cristo sobre o conhecimento divino que ele reteve ou interrompeu em seu tempo. E é esse conhecimento que agora deve ser intelectualizado e renovado para que constitua a base da missão global do cristianismo como fundamento da vida na época mundial que está apenas começando. E foi essa intelectualização e regeneração do cristianismo que tomei conhecimento mediante visões cósmicas e que me foram transmitidas para revelar.
Se durante a visão houvesse tempo e oportunidade, eu teria levantado objeções contra esse chamado divino, como fez Moisés quando ele, como resultado da visão do fogo divino na sarça, foi chamado para conduzir Israel para fora do Egito. Assim como ele se considerava insuficientemente qualificado para cumprir essa missão tão difícil, eu também, como um homem sem formação acadêmica e sem nenhum conhecimento cósmico, também teria levantado objeções quanto à minha falta de qualificação.
Mas, como já mencionei, não havia tempo. Além disso, não haveria lugar para a expressão de tais pensamentos aqui. Nas horas que se seguiram, fui tão avassaladoramente consumido por um poder divino e superterrestre que, como resultado das visões, fez com que eu estivesse firmemente consciente do meu chamado cósmico ou da dedicação de minha vida para levar o cristianismo à perfeição como um fundamento científico e firmemente lógico da vida para os seres humanos, completando-os à imagem de Deus segundo a sua semelhança, que eu não poderia sentir mais nada.
A visão de Cristo e seu propósito
Como já disse, sentei-me e acomodei-me com um lenço em volta dos olhos, no quarto escuro. Não estava sentado há muito tempo quando apareceu uma figura de gesso branco, uma representação da conhecida figura de Cristo criada pelo escultor dinamarquês Bertel Thorvaldsen. Parecia estar a uma distância de cerca de 7 metros à minha frente. Era uma figura pequena, com cerca de meio metro de altura. Era muito claro, bonito e branco. Mas ficou visível apenas por um curto período antes de desaparecer e a sala ficar novamente escura. Mais tarde ficou claro para mim que essa pequena figura de gesso deveria de certa forma simbolizar para mim a identidade do ser divino que nas visões radiantes subsequentes eu deveria experimentar – não como uma figura morta – mas como um ser vivo cósmico com Quem eu me tornaria uno. Uma forma superterrestre ofuscante agora começou a tomar forma, radiante na mais branca das luzes brancas. Não era mais a figura de gesso de Thorvaldsen, mas um Cristo vivo em tamanho real que veio em minha direção bem devagar com os braços estendidos como se fosse me abraçar. A luz colossal que irradiava da forma e de suas vestes tomou a forma de milhares e milhares de micro sóis brilhantes, cada um dos quais era menor que a cabeça do menor alfinete possível. Cada um irradiava uma luz branca ofuscante que criava uma sensação de bem-estar, e essa luz dava forma ao Cristo vivo e celestial por meio das sombras azul claras que de maneira notável se formavam. Olhei fascinado para essas maravilhas divinas de um mundo superior. Mas então a forma desapareceu e eu me encontrei mais uma vez por um momento na escuridão. Mas então a brilhante forma superterrestre de Cristo apareceu mais uma vez, dessa vez em um tamanho muito maior em comparação com o tamanho normal do corpo de um ser humano terrestre. Era como se eu estivesse paralisado e só pudesse olhar fixamente para a forma radiante que agora estava bem na minha frente e se movia direto para o meu organismo ou para as partes mais íntimas de mim mesmo. Aqui ele parou e ficou parado. Mas agora saiu dessa forma divina um fluxo colossal de luz. E nessa luz eu poderia olhar para o mundo. Era como se eu estivesse fora da Terra. Eu podia ver navios navegando nos oceanos. Vi continentes com cidades e paisagens deslizando, enfim, pude ver que a luz intensa da figura do Cristo de dentro de mim brilhou e cintilou sobre o mundo inteiro. E com isso a visão divina superterrestre chegou ao fim. Eu estava mais uma vez sozinho, de volta à escuridão. Mas a luz branca superterrestre da figura de Cristo permaneceu em mim e ainda continua a brilhar com intensidade crescente dentro de mim. Tornou-se minha missão revelar esse campo eterno e radiante de amor universal por meio de toda a minha literatura cósmica, minhas análises cósmicas, símbolos cósmicos e livros menores, bem como meus 59 anos de palestras cósmicas e durante esse período dando conselhos, orientação e encorajamento para centenas e centenas de pessoas que sofrem com destinos infelizes. Sacos cheios de cartas de agradecimento dessas pessoas reafirmam o que escrevi.
Mas como poderia esse lavrador, leiteiro, vigia noturno e trabalhador de escritório, analfabeto e sem capacidade intelectual, ser capaz de criar uma ciência cósmica, sem estudo, pesquisa ou orientação científica de qualquer autoridade espiritual/científica, até certo ponto terrena, cuja conclusão final de qual é a imagem do mundo eterno, com seu fundamento vital de amor universal, a imortalidade dos seres vivos e sua aparição como mestres de seu próprio destino? - Vamos descobrir!
A luz dourada
Essa visão intensamente radiante de Cristo, que descrevi, experimentei em uma consciência diurna absolutamente acordada e cósmica e não em um estado em que eu estava de alguma forma experimentando sonhos e alucinações. Era uma declaração clara,diurna e consciente de uma missão que eu deveria realizar. Mas é verdade que eu não conseguia entender ou me tornar consciente de como eu, uma pessoa ignorante e desinformada, seria capaz de gerenciar uma tarefa tão elevada e sagrada, espiritual ou cósmica. Mas esse estado de ignorância não iria durar muito tempo. Na manhã seguinte, senti que tinha que meditar mais uma vez na escuridão, como havia feito na noite anterior. Mais uma vez, sentei-me na minha cadeira de vime, que parecia estar carregada de alguma forma de energia espiritual poderosa. Eu tinha o lenço sobre os olhos e me vi assim em completa escuridão, mas em um estado diurno,absolutamente acordado e consciente. De repente, foi como se eu visse um céu semiescuro sobre o qual uma sombra escura estava se movendo, deixando o céu mais brilhante. Essa sombra passou sobre o céu várias vezes, cada vez que o céu ficava cada vez mais brilhante até ser um oceano ofuscante de luz, a cor do ouro mais puro. Era mais brilhante do que qualquer outra luz existente. Ele assumiu a forma de milhares de fios dourados vibratórios e verticais que preencheram totalmente o espaço. Eu me vi sozinho no meio dessa extensão divina e vivendo de luz dourada, mas sem nenhuma aparência visivelmente materializada. Eu não tinha organismo, assim como todas as coisas ao meu redor, meu quarto, meus móveis, de fato, todo o mundo material, desapareceram completamente ou estavam além do alcance dos meus sentidos. Apesar do fato de a luz dourada ofuscante, com seus fios vibrantes e radiantes de ouro, ter absorvido em si mesmo tudo o que é acessível aos sentidos ou à experiência da vida, foi implantado em mim ou eu poderia através dessa leve, deslumbrante, dourada experiência de uma maneira consciente,diurna, em que eu tinha uma existência viva além do mundo criado, além de tudo o que normalmente pareceriam ser fenômenos criados. Eu estava fora do tempo e do espaço. Eu era um com o infinito e a eternidade. Eu estava no elemento do meu imortal I, que, juntamente com os imortal I de todos os seres vivos existentes, é aquele com a origem I ou origem eterna do universo. Eu era um com o que havia sido procurado e adorado, tanto consciente quanto inconscientemente, por todas as culturas, religiões, raças e povos do mundo, desde tempos imemoriais - a única e eterna Divindade, onipotente, onisciente e plena de amor, do universo.
A visão passou. Durou apenas alguns segundos ou talvez apenas uma fração de segundo, se é que alguém pode, nesse contexto, falar e experimentar o tempo. Eu estava de volta mais uma vez ao meu estado físico. Minha estadia na luz dourada provocou uma mudança totalmente esmagadora na minha mentalidade, que deixou claro para mim que minha visão da luz dourada onipresente e preenchida não era absolutamente algo que experimentei em um sonho, uma fantasia ou alucinação, Mas uma experiência cósmica verdadeira, acordada, consciente e diurna. Isso me deixou em um novo estado de consciência que me tornou possível criar minhas análises e símbolos cósmicos do universo eterno ou a própria solução para o mistério da vida. Com essa experiência da luz dourada ofuscante, fui levantado da atual cegueira cósmica da humanidade terrestre à visão mais alta e cósmica da vida, uma visão que me mostrou que o amor universal é o cerne do universo e forma a base da renovação do Cristianismo e sua promoção adicional como fundamento da época do Novo Mundo que agora está começando e em direção ao cumprimento do plano de Deus em relação à criação da humanidade, a saber, sua evolução no amor universal e na consciência cósmica, que é o seu resultado e, consequentemente, está se tornando à imagem de Deus à Sua semelhança.
Mas essa verdade eterna sobre a vida ou a solução para o mistério da vida não pode ser encontrada por meio de microscópios, telescópios, calculadoras, computadores ou outros dispositivos semelhantes. E absolutamente não a encontra usando bombas de átomo ou hidrogênio e outros instrumentos do inferno. Mas, enquanto a guerra dentro dos seres humanos mata, a guerra fora* dos seres humanos, o amor universal, que é a luz eterna do Cristianismo, transmitirá, mediante a atual pesquisa fortemente enérgica até ou procurará a verdade real e a abençoará com a solução do mistério da vida. Essa solução é a identidade do universo eterno como um ser vivo que constitui o infinito e a eternidade e que se revela ao longo do tempo e no espaço e que discorre sobre seres vivos por meio de seres vivos, cada um de acordo com seu tipo, sua raça, sua língua e sua maneira de ser, levando-os a uma consciência e poder criativo sobre toda a matéria -seja fogo, frio, água, ar ou matéria formada em raios (ou o que chamamos de "espírito") - e, assim, para o modo de ser de amor universal. O espírito do cristianismo ou do amor universal brilhará e brilhará dos olhos de todos para os olhos de todos, fazendo com que todos acariciem todos. E, nesse cumprimento das eternas necessidades vitais do universo para a felicidade, ou a maior felicidade e alegria da vida em estar vivo, o ser humano acabado, assim, de uma maneira acordada e consciente do dia, encontrará a divindade eterna em todas as ações, encontrará suas palavras Nas palavras de todo ser humano, e encontre -o no amor universal de todo ser humano. Para os seres humanos na Terra, a redenção mundial agora é encerrada. A criação de Deus do ser humano à Sua semelhança está agora completa. O Espírito de Deus na face das águas tornou -se um reino dos céus na terra. Deus está novamente andando com Adão no Jardim do Éden.
Sobre mim
Essas visões cósmicas que descrevi aqui nunca teriam sido escritas se não tivessem sido um processo divino que abriu em minha mentalidade ou psiquê uma nova estrutura sensorial que me deu uma consciência diurna cósmica permanente. E é por meio desse estado mental que Deus, por meio de seu espírito santo, me deu conhecimento, energia, coragem e capacidade sensorial para levar adiante a proclamação divina de Jesus sobre a ciência do amor universal, o "Terceiro Testamento" da vida, para uma humanidade intelectual que está começando a ficar espiritualmente faminta.
Com essa ciência do amor universal, a humanidade encontrará seu caminho para o ponto central da missão de Cristo e verá a mensagem de Jesus liberta de milhares de anos de obscuridade, falsas interpretações de ignorância, superstição, ingenuidade e intolerância.
Ninguém deve pensar que, por ter recebido a tarefa de levar avante a missão de Cristo e revelar a vinda de Deus para completar a humanidade à sua imagem, devo ser alguém a ser adorado, esperando que as pessoas me tratem como uma pessoa de nível superior. nível espiritual, talvez até me elevando a ser a própria Divindade, como as pessoas fizeram com Cristo. Seria um terrível mal-entendido, na verdade uma distorção absoluta da verdade ou realidade absoluta. Eu apenas vivi minha existência física de uma forma que minhas habilidades e destino me permitiram. O fato de minha vida ter sido uma manifestação de conhecimento cósmico superior, de que os seres humanos, por meio da rápida liberação do carma sombrio que está ocorrendo no momento, estarão comparativamente e rapidamente prontos para receber, é prova da colossal lógica que rege o reino criativo da Divindade. O fato de ter recebido as habilidades que me permitiram revelar à humanidade, na forma de análises cósmicas, a solução para o mistério de suas próprias vidas e sua relação com a Divindade eterna, e onipresente, não se deve absolutamente a eu ter sido de alguma forma particularmente favorecido pela Divindade. Deus não tem absolutamente nenhum favorito. Todos são iguais em seu amor universal. As habilidades que cheguei ao estágio de ter desenvolvido são apenas o que todos os seres humanos antes de mim alcançaram e o que todos os que virão depois de mim alcançarão, absolutamente todos sem exceção. Portanto, não há realmente nada pelo que me agradecer ou me adorar. Tem sido uma experiência maravilhosa e divina trazer a luz eterna a um mundo no qual os seres humanos ainda estão em grande parte gemendo na escuridão.
© 1981 Martinus Institut