A conexão eterna, cósmica e orgânica entre
Deus e o filho de Deus I
– Símbolo No. 21

O desenvolvimento, significado e função da oração
Do ponto de vista cósmico, o princípio da oração começa no reino animal. O grito de angústia do animal no momento de sua morte é uma oração automática de socorro. Deve haver receptores espirituais e, portanto, deve haver um significado por trás de tal oração ou função instintiva e automática. Também houve destinatários das palavras de Jesus na cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Ambas as situações são expressões do mesmo princípio.

A oração automática do animal diz respeito ao seu próprio resgate, enquanto a oração consciente de Jesus é sobre perdoar seus carrascos e perseguidores, e é dirigida diretamente a Deus. Poderes altamente psíquicos – magia branca – estão ocultos na oração consciente e altruísta.

O símbolo à direita é todo o universo, ou seja, Deus. Todo ser vivo se encontra no centro desse organismo e está sempre inabalável e organicamente ligado a Deus. O círculo branco no centro simboliza o eu, X1 (Ver símbolo 8, 9 e 10). Em volta dela pode-se ver a energia mãe com a cor violeta e a parte eterna dos corpos das energias básicas, X2. Ao redor deles pode ser visto o filho do corpo eterno criado por Deus, X3. Os campos coloridos oblongos do lado de fora são o corpo da Divindade (a parte criada do universo) com o qual o filho de Deus se relaciona.

As extremidades pontiagudas dessas figuras representam a parte eterna das energias básicas do universo. O campo violeta do lado de fora simboliza a energia mãe do universo e o disco branco atrás dele, o eu da Divindade.

Os quatro desenhos superiores à esquerda simbolizam a evolução do relacionamento com Deus:

• O primeiro é o estado dos seres humanos primitivos, com sua adoração a muitos deuses e os sacrifícios de sangue feitos a eles.
• Em seguida vem o monoteísmo, ou seja, a adoração de um deus por meio das religiões humanas.
• O terceiro desenho ilustra o estado ateu ou ímpio. São pessoas cuja inteligência e senso de justiça os impedem de acreditar no dogma das chamas eternas do Inferno que aguardam os que não foram batizados, crismados ou nascidos fora do casamento. Eles são incapazes de acreditar na explicação de um Deus todo-amoroso e todo-poderoso que sacrificou seu filho inocente para que os assassinos pudessem ir livremente para o Paraíso.
• O quarto desenho simboliza o diálogo permanente e consciente do ser humano com Deus.

Símbolo No. 21 – detalhes:

Os pequenos triângulos laranja na parte inferior representam seres que estão obtendo ajuda ou inspiração de seres espirituais, representados pelos triângulos amarelos nas linhas acima.

A linha superior de triângulos amarelos simboliza a Providência, ou seja, aqueles seres que constituem a consciência primária de Deus e que terminaram de encarnar. A fileira inferior de triângulos amarelos simboliza os seres desencarnados que podem, entre duas vidas terrenas, atuar como anjos da guarda.

Na primeira pequena seção da linha inferior, o ser mostrado como o triângulo laranja marcado com 1 pede algo ao ser marcado com 2, mas não recebe ajuda, pois esse ser não pode ou não quer ajudar. Na próxima pequena seção da linha inferior, pode-se ver o ser 1 (triângulo laranja) orando a Deus. Todas as orações – mesmo o menor suspiro – são captadas por Deus através dos anjos da guarda (triângulos amarelos), que neste caso estimulam o ser 3 a ajudar o ser 1. Isso geralmente ocorre completamente sem nenhum dos seres físicos, simbolizados na linha mais baixa, sabendo o que está acontecendo. 

Acrescente-se que as Orações dirigidas diretamente a Deus: “Pai Nosso, que estais nos Céus” não deixam dúvidas sobre a quem se dirige.

Na próxima pequena seção, pode-se ver o processo pelo qual os seres humanos intelectuais, por ex. artistas ou cientistas – muitas vezes sem saber como – podem obter inspiração ou lampejos de intuição. Na próxima seção pode-se ver a conexão feita com seres espirituais mediante um médium, o que pode ser perigoso para seres humanos que não foram iniciados neste campo. Sem o conhecimento de como se proteger adequadamente, há em tal processo um grande perigo de ser possuído. Em certas situações, entretanto, a conexão com o mundo espiritual por meio de um médium pode ser justificada. A última seção ilustra a conexão do ser consciente cósmico com a Providência. Mesmo não sendo capaz de ver esses seres com seus olhos físicos, não está de forma alguma sozinho em sua missão no plano físico. (Veja o próximo símbolo).

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